sexta-feira, 18 de julho de 2008

Dia Internacional dos Amigos - 20 de Julho



O aumento do número de pessoas solitárias é um fenómeno social cada vez mais notório, com implicações preocupantes a nível do bem-estar físico e psicológico. Entre outros fenómenos nocivos, o enfraquecimento do sistema imunológico e consequente maior tendência para contrair infecções e doenças crónicas, é uma particularidade frequente destas pessoas.
Falamos deste tipo de isolamento quando evocamos a sensação de não ter ninguém com quem possamos compartilhar os nossos sentimentos mais íntimos ou até quando sentimos que não existem contactos próximos e significativos à nossa volta. Assim, a solidão não está apenas presente quando se passa muito tempo só ou quando há falta de contactos familiares, mas também quando se verifica a falta de um “confidente”. Por outras palavras, não é necessariamente o número de relações interpessoais que traduz (ou não) a realização e satisfação relacional, mas sim a qualidade, proximidade e disponibilidade dessas relações.
São vários os factos que têm contribuído para o crescimento do isolamento social. A limitação física, que acondiciona muitos idosos não só em grandes prédios urbanos como também em casas menores (mas igualmente distantes do olhar de todos nós); a competividade no meio laboral, que propicia a privação de tempo para as actividades familiares e de tempos livres em prol de um excessivo número de horas em tarefas profissionais; e, entre os jovens e adultos mais novos, a utilização excessiva da internet. De facto, a navegação pelo espaço cibernáutico, veio ocupar o tempo que se poderia dedicar ao convívio social, às caminhadas na praia, às brincadeiras de rua, ao pôr do sol… Muitas serão as pessoas que, hoje em dia, conversam com amigos (e desconhecidos) apenas pela internet, façam a maior parte das compras por este meio e tornaram o seu escritório a principal divisão da sua casa. Estas mudanças significativas no comportamento social e individual das pessoas, para além de aumentarem o isolamento, agravam-no. E talvez até o tornem analógico aos efeitos das drogas pesadas: “Quanto mais isolados estamos, mais isolados queremos estar”.
Há quanto tempo não reserva um fim-de-semana para os seus familiares e/ou amigos? Ou não os convida para um serão em sua casa?
Deixo uma sugestões que pode ajudar a reencontrar o bem-estar porventura esquecido.

Reuna os seus amigos e convide-os para uma sessão de Yoga do Riso!
Pode ser feita ao ar livre, na praia, no campo... onde for mais agradável!

MARQUE JÁ A SUA SESSÃO!

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